O que é Autismo?
O autismo, conhecido cientificamente como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma alteração no desenvolvimento neurológico, que se inicia na infância, e é caracterizado por dificuldades de comunicação e padrões de comportamentos, interesses e atividades que tendem a ser restritos e repetitivos. Pessoas com autismo tendem a manter pouco contato visual ao conversar e ter dificuldade para interagir ou compreender gestos, por exemplo. Além disso, também podem se interessar excessivamente por temas específicos ou apresentar dificuldade para se adaptar à mudanças na rotina.
Em caso de suspeita de autismo, é importante consultar um pediatra ou neuropediatra, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento apropriado, que pode melhorar a qualidade de vida da pessoa e ajudar no desenvolvimento da autonomia.
Principais sinais e sintomas
Os principais sinais e sintomas de autismo são:
Geralmente, os sintomas prejudicam a pessoa no seu relacionamento com outras e podem afetar o desenvolvimento da sua autonomia. No entanto, algumas vezes, os sinais também podem ser tão leves que acabam passando despercebidos.
Em alguns casos, a pessoa com autismo pode ainda apresentar qualidades fora do comum, como conseguir se lembrar de muitos detalhes ou ter boas habilidades para música, números ou arte, por exemplo.
Graus de autismo
A gravidade do autismo pode ser classificada em:
Quando o autismo é leve, os sintomas são pouco notados e a pessoa consegue ser praticamente independente. No entanto, mesmo no autismo leve é necessário algum apoio para que a pessoa consiga relacionar-se bem e desenvolver suas habilidades.
No autismo moderado, os sintomas tendem a ser percebidos mais facilmente. A capacidade para realizar as tarefas diárias e relacionar-se com outras pessoas geralmente estão prejudicadas, havendo necessidade de apoio para lidar com as dificuldades. A pessoa pode conseguir falar apenas frases simples e sobre temas de interesse próprio, por exemplo.
3. Autismo grave
Quando o autismo é grave, a pessoa tem grande dificuldade para interagir com outras, podendo não ser capaz de falar frases ou mesmo palavras de forma compreensível, por exemplo. Neste caso, a pessoa geralmente necessita de apoio constante de familiares e profissionais nos seus cuidados.
O autismo já foi dividido nos tipos:
No entanto, essa divisão já deixou de ser utilizada, existindo atualmente apenas o transtorno do espectro autista.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico de autismo geralmente é confirmado por um pediatra ou neuropediatra, levando em consideração o comportamento da criança e o relato dos pais e outros profissionais, como professores e psicólogos, por exemplo.
Além disso, algumas vezes, exames como a avaliação neuropsicológica e testes auditivos também podem ser indicados para confirmar o autismo. Já em adultos, o diagnóstico pode ser um pouco mais difícil, porque o autismo pode ser confundido com outros transtornos, como ansiedade ou déficit de atenção, timidez ou mesmo uma “esquisitice” da pessoa. Neste caso, é importante consultar um neurologista ou psiquiatra.
Causas de autismo
As causas do autismo ainda não são totalmente conhecidas, no entanto alguns estudos sugerem que os fatores genéticos, hereditários e ambientais, são os principais relacionados com o desenvolvimento do transtorno.
Algumas das possíveis causas do autismo incluem:
Além disso, gravidez de alto risco, pais com idade avançada, parto induzido ou baixo peso ao nascer, também podem aumentar o risco de desenvolvimento do autismo.
Como é feito o tratamento
O tratamento do autismo deve ser feito com acompanhamento de um médico e varia de acordo com as necessidades individuais, podendo incluir:
Também é aconselhado manter uma dieta balanceada, que pode ajudar a melhorar o sono, diminuir a irritabilidade e melhorar o apetite.
Autismo tem cura?
O autismo não tem cura, no entanto, quando o tratamento é realizado corretamente, pode ajudar a melhorar a qualidade de vida, a capacidade de comunicação e a autonomia da pessoa.